quinta-feira, 28 de julho de 2016

Simone Bittencourt de Oliveira


Filha de Otto Gentil de Oliveira e Letícia Bittencourt de Oliveira, Simone nasceu prematura de oito meses no bairro de Castro Neves, em Salvador, Bahia. É a sétima filha entre nove irmãos, sendo cinco homens e quatro mulheres Em 1966, aos dezessete anos, mudou-se com a família para São Caetano do Sul onde frequentou o curso colegial. Prestou vestibular e cursou Educação Física na FEFIS na cidade de Santos onde foi contemporânea de Pelé, Emerson Leão e Leivinha . Formou-se e deu aulas no Colégio Gonçalves Dias no bairro de Santana em São Paulo e tornou-se jogadora profissional de basquete, chegando a ser convocada duas vezes para a Seleção Brasileira de Basquetebol, mas devido a duas entorses, foi cortada antes do embarque e na segunda, durante o campeonato mundial de 1971, ficou no banco de reservas.
Filha de Otto Gentil de Oliveira e Letícia Bittencourt de Oliveira, Simone nasceu prematura de oito meses no bairro de Castro Neves, em Salvador, Bahia. É a sétima filha entre nove irmãos, sendo cinco homens e quatro mulheres.Em 1966, aos dezessete anos, mudou-se com a família para São Caetano do Sul onde frequentou o curso colegial. Prestou vestibular e cursou Educação Física na FEFIS na cidade de Santos onde foi contemporânea de Pelé, Emerson Leão e Leivinha . Formou-se e deu aulas no Colégio Gonçalves Dias no bairro de Santana em São Paulo e tornou-se jogadora profissional de basquete, chegando a ser convocada duas vezes para a Seleção Brasileira de Basquetebol, mas devido a duas entorses, foi cortada antes do embarque e na segunda, durante o campeonato mundial de 1971, ficou no banco de reservas.



Trajetória Artística
Década de 1970
Apesar de formada em Educação Física, a paixão de sua vida sempre foi a música, tanto que fazia aula de violão desde criança com a professora Elodir Barontini, da qual, ao longo dos anos, tornou-se amiga. Simone participou de um jantar organizado por Elodir, na casa do então gerente de marketing da gravadora Odeon, Moacir Machado, o Môa.Ao final do encontro, Simone foi convidada para fazer um teste na Odeon, cantando sucessos da época. O resultado foi um contrato de quatro anos, com um disco por ano. O primeiro, "Simone", gravado em outubro de 1972 foi regido pelo maestro José Briamonte. A primeira tiragem foi distribuída apenas para amigos, parentes e para o meio artístico. O lançamento ocorreu em 20 de março de 1973 (considerada a data oficial do início da carreira) no Salão Coral do Hotel Hilton, em São Paulo. A participação no programa "Mixturação" (direção/produção de Walter Silva, TV Record, abril, 1973) também foi aguardada com expectativa e Simone apontada como um dos nomes mais promissores. O sucesso começava assim de forma gradual.

Antes de se tornar conhecida do público brasileiro, participou de uma turnê internacional (1973) organizada por aquele que se tornaria um dos grandes incentivadores, Hermínio Bello de Carvalho. A excursão internacional, intitulada "Panorama Brasileiro", incluía no roteiro o Olympia (Paris) e o Hotel Intercontinental de Colonia (Alemanha), além de Bruxelas (Bélgica), na "Brasil Export 73". Em 1974, "Festa Brasil" percorreu 20 cidades dos Estados Unidos, além do palco do teatro anexo do Madison Square Garden (Nova York), o Felt Forum. A turnê foi um grande sucesso e os discos "Agô-Kelofé- Brasil Export 73" e "Festa Brasil" foram distribuídos no mercado europeu e americano (tinham sido gravados antes das viagens), ambos produzidos por Hermínio Bello de Carvalho, que ainda produziria os dois álbuns subsequentes, "Quatro paredes" (1974) e "Gotas d´água" (1975), neste último a produção foi realizada em parceria com Milton Nascimento.

 Em 1976, ao lado de Vinícius de Moraes e Toquinho, participou do "Circuito Universitário", uma série de apresentações que, além do Brasil, viajou pela Argentina, Uruguai, Chile e México.No mesmo ano o filme "Dona Flor e seus dois maridos", de Bruno Barreto, trouxe Simone cantando três versões de "O que será", de Chico Buarque, na trilha sonora, levando pela primeira vez o nome da cantora aos quatro cantos do país.

Em 1977 a canção "Jura secreta", de Sueli Costa e Abel Silva, lançada no álbum "Face a face", foi a primeira interpretação de Simone incluída em uma novela, "O profeta", de Ivani Ribeiro (TV Tupi).

Quatro anos depois de sua estreia, realizou a primeira apresentação solo, "Face a face", no Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro. O ano marcaria o primeiro grande momento de reconhecimento, com as canções "Gota d'água", de Chico Buarque; "Face a face", de Sueli Costa e Cacaso; "Jura secreta", de Sueli Costa e Abel Silva; e "O que será", de Chico Buarque.

No "Projeto Seis e Meia" (1977) foi ovacionada por crítica e público quando interpretou "Gota d' água", de Chico Buarque, até hoje considerada uma das melhores apresentações da carreira: "Foi uma loucura total. Aquela gente toda - a quem se atribuía inicialmente apenas a vontade de ver Belchior - mostrou, na hora, que queria me ver também. O público foi ouvir os dois e, para mim, isso esclareceu algumas críticas ao meu trabalho. Diziam que eu era cantora de elite, que só escolhia compositores de elite para cantar para uma elite. E embora não cante músicas de parada de sucesso, foi o povo mesmo que foi ao Seis e Meia daquela semana, independente de qualquer coisa.".

Em 1978 lançou o álbum "Cigarra", que trouxe os sucessos "Medo de amar nº 2", de Sueli Costa e Tite de Lemos; "Diga lá, coração", de [[Gonzaguinha]; "Ela disse-me assim" (Vá embora), de Lupicínio Rodrigues; e a faixa-título de autoria de Milton Nascimento e Ronaldo Bastos.

De 16 de junho a 15 de setembro de 1978, estava entre os artistas do ambicioso "Projeto Pixinguinha", e, ao lado de Sueli Costa, apresentou-se nas principais capitais do país. Um excerto do Projeto comenta o progresso da carreira: "Em 77, além do lançamento do LP 'Face a face' e da trilha sonora do filme 'Dona Flor e seus dois maridos' fez muito sucesso num espetáculo no MAM[desambiguação necessária]. No Teatro Clara Nunes, com direção geral de Hermínio Bello de Carvalho, apresentou-se em 'Face à faca'. Em cada espetáculo vem se projetando e se coloca, no momento, entre as melhores cantoras brasileiras. Acabou de gravar 'Cigarra', com músicas de Gonzaguinha ('Petúnia resedá'), Fagner e Abel Silva ('Sangue e pudins'), Milton Nascimento e Ronaldo Bastos ('Cigarra'). (Excerto: Funarte.)

Em 1979 lançou "Pedaços", álbum que trouxe as canções "Sob medida", de Chico Buarque; "Povo da raça Brasil" e "Itamarandiba", ambas de Milton Nascimento e Fernando Brant; "Condenados", de Fátima Guedes, "Cordilheira", de Sueli Costa e Paulo César Pinheiro; "Vento nordeste", de Sueli Costa e Abel Silva; "Saindo de mim" (Dois gumes), de Ivan Lins e Vitor Martins; e "Pedaços de mim", de Chico Buarque. Os destaques ficaram por conta das canções "Começar de novo", de Ivan Lins e Vitor Martins - gravada para o seriado "Malu mulher", uma das primeiras canções feministas da música brasileira - e "Tô voltando", de Maurício Tapajós e Paulo César Pinheiro - um samba que canta a volta para a casa de um casal apaixonado que acabou sendo associado à ditadura militar e aos que retornavam ao Brasil depois do asilo político dos anos 1970.

Considerado um divisor de aguás na carreira, o espetáculo homônimo  (30 de dezembro de 1979, Canecão) teve a primeira apresentação em outubro e foi considerado o melhor do ano em termos de público, mais de 120.000 pessoas em todo o país. Só foi superado pelo espetáculo anual de Roberto Carlos. Dirigido por Flávio Rangel, que incluiu a canção "Pra não dizer que não falei das flores" (Caminhando), de Geraldo Vandré, no repertório. Simone foi a primeira artista a cantar "Pra não dizer que não falei das flores" após a liberação pela censura.

Ainda em 1979, participou do especial Mulher 80, da TV Globo. O programa exibiu uma série de entrevistas e musicais cujo tema era a mulher e a discussão do papel feminino na sociedade de então. Além de Simone, participaram também Elis Regina, Maria Bethânia, Fafá de Belém, Marina Lima, Rita Lee, Joanna, Zezé Motta, Gal Costa e as atrizes Regina Duarte e Narjara Turetta, que protagonizaram o seriado "Malu mulher".

Década de 1980
Em 30 de dezembro de 1979 gravou no Canecão, Rio de Janeiro, "Simone ao vivo". Lançado no final de janeiro de 1980, a primeira faixa de trabalho foi uma parceria de Ivan Lins e Vitor Martins, "Desesperar, jamais", incluída na trilha sonora da novela global "Água viva", de Gilberto Braga.

Em 02 de março de 1980 gravou no Teatro Fênix, Rio de Janeiro, o primeiro programa da série "Grandes nomes", o "Simone Bittencourt de Oliveira", da TV Globo.

Em outubro do mesmo ano lançou o último trabalho pela gravadora EMI Odeon, "Simone", o primeiro a ter uma estrela no "i" de seu nome.

Assinou contrato com a gravadora CBS em 1981 e lançou em novembro o álbum "Amar", que rendeu um Disco de Platina. O espetáculo homônimo foi marcado por recorde de público. Foram nove apresentações no Ginásio Ibirapuera, em 3 semanas seguidas, com cerca de 15 mil pessoas, por noite, dando um total aproximado de 135 mil pessoas: "No último fim de semana, quando lotou o Ginásio do Ibirapuera, também em São Paulo, com 45 000 ingressos vendidos em apenas 48 horas para três apresentações, ela mostrou que a nova estrela gosta de brilho, e muito. Com a programação de mais três espetáculos extras no próximo fim de semana, ela passa a recolher recordes; ao final do último show, será a artista brasileira que mais vezes se apresentou num ginásio de 15 000 lugares num espaço de tempo tão curto".

Em fevereiro de 1982 cantou "Pra não dizer que não falei das flores" (Caminhando), de Geraldo Vandré, na primeira edição do espetáculo Canta Brasil, no Estádio do Morumbi, São Paulo.

O álbum "Corpo e Alma" foi lançado em outubro de 1982. Além da faixa "Alma", de Sueli Costa e Abel Silva, um dos grandes sucessos na carreira da artista, o disco contava ainda com "Tô que tô", de Kleiton e Kledir, a primeira canção sensual usada em uma abertura de novela, "Sol de verão", da TV Globo.


Em dezembro de 1982 parou a Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, onde uma multidão de 60 mil pessoas  foram assisti-la na primeira transmissão ao vivo da história da "Rede Globo" para um espetáculo de final de ano.

Lançou o álbum "Delírios, Delícias" em setembro de 1983, que teve como principais destaques as faixas "Depois da dez", de Tunai e Sérgio Natureza; "Liberdade", de Djavan; "Coração aprendiz", de Sueli Costa e Abel Silva; e "O amanhã", de João Sérgio. O show homônimo surpreendeu a plateia ao levar uma cama para o palco, anos antes da popstar Madonna fazer o mesmo na sua terceira turnê musical, "Blond Ambition Tour".

Em setembro de 1984 lançou "Desejos". Este álbum emplacou grandes sucessos como "Um desejo só não basta", de Fausto Nilo e Fernando Casagrande; "Nenhum mistério", de Lô Borges, Ronaldo Bastos e Murilo Antunes; "Iolanda", versão em português de Chico Buarque para "Yolanda", de Pablo Milanés; e "Por um dia de graça", de Luiz Carlos da Vila, um dos hinos do movimento "Diretas Já". O show homônimo foi apresentado um ano depois em catorze cidades do Japão: Tóquio (dois shows), Saporo, Tsukuba, Nagoya, Osaka, Kobi, Kokura, Fukuoka, Matsuyama, Fukuyama, Kawasaki, Uruwa, Kanazawa e Sendai.

Em abril de 1985, ao lado de artistas latino-americanos, gravou a música "Cantaré, cantarás", de Albert Hammon, Juan Carlos Calderon e Anahi, para o projeto "Hermanos", cuja renda foi destinada à população necessitada da América Latina, Caribe e África. Em seguida, ao lado de vários artistas brasileiros, gravou "Chega de mágoa", criação coletiva, para o projeto "Nordeste já", em benefício da população carente daquela região do país.

Em março de 1986 embarcou para Portugal e apresentou uma temporada de seis espetáculos no Coliseu dos Recreios (Lisboa) e dois no Coliseu do Porto (Porto).

O show "Simone" estreou em 15 de julho de 1986 no Scala II, Rio de Janeiro, e ficou em cartaz durante sete meses seguidos na famosa casa de espetáculos. Em novembro, após o lançamento do álbum anual, o nome do show foi modificado para "Amor e paixão".

Em dezembro de 1987 lançou "Vício", álbum que apresentou dez clássicos da música brasileira, entre eles "Eu sei que vou te amar", de Tom Jobim e Vinícius de Moraes; "Simples carinho", de João Donato e Abel Silva; "Seu corpo", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos; "Doce presença", de Ivan Lins e Vitor Martins; e "Trocando em miúdos", de Francis Hime e Chico Buarque.

O álbum "Sedução" foi lançado em outubro de 1988 e teve como destaques as canções "Separação", de José Augusto e Paulo Sérgio Valle; "Olhos negros", de Tunai; "O tempo não pára", de Arnaldo Brandão e Cazuza; "Amei demais", de Michael Sullivan e Paulo Massadas; "Carta marcada", de César Camargo Mariano e Ronaldo Bastos; e "Disputa de poder", de Almir de Araújo, Marquinho Lessa, Hércules Corrêa e Balinha. O show homônimo estreou um ano depois no Palace, São Paulo, e rendeu à artista um especial para TV Globo, o "Simone - Especial 1989", no qual apareceu interpretando algumas canções inéditas em sua voz, tais como "Isto aqui o que é", de Ary Barroso; "O mundo é um moinho", de Cartola; "Blues da piedade", de Cazuza e Frejat; e "É", de Gonzaguinha.

Encerrou a década de 1980 com "Simone", álbum lançado em dezembro de 1989, no qual gravou as canções "Uma nova mulher", de Paulo Debétio e Paulinho Rezende; "Tudo por amor", de José Augusto e Paulo Sérgio Valle; e "Louvor a Chico Mendes", de Almir Araújo e Marquinho Lessa.

Década de 1990
Iniciou a década de 1990 lançando "Liberdade", álbum que trouxe uma revisão dos nove anos na gravadora CBS. As faixas receberam discreta remixagem, além de uma sutil releitura em "O sal da terra", de Beto Guedes e Ronaldo Bastos. A única gravação inédita uniu, ao vivo, os sambas-enredo "Liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós", de Niltinho Tristeza, Preto Jóia, Vicentinho e Jurandir, e "O amanhã", de João Sérgio.

O primeiro álbum em espanhol, "Simone", foi lançado em maio de 1991 durante um show realizado no Teatro Calderon, em Madrid (ES).

Em julho foi convidada por Quincy Jones para participar pela primeira vez do "Montreux Jazz Festival - 1991", realizado no Casino Montreux, em Montreux (CH).

"Raio de luz" foi lançado em novembro de 1991 e emplacou os sucessos "Raios de luz", de Cristóvão Bastos e Abel Silva; "Será", de Dado Villa-Lobos, Renato Russo e Marcelo Bonfá; e "Brigas", de Jair Amorim e Evaldo Gouveia.

Ainda em 1991, gravou um videoclipe para o programa Fantástico, idealizado pelo sociólogo Betinho, intitulado "A luz do mundo", de Chico Buarque, Djavan, Caetano Veloso e Arnaldo Antunes, para arrecadar fundos para a reabilitação de menores.

Estreou o show "Sou eu", com direção e iluminação de Ney Matogrosso, no Imperator, Rio de Janeiro, em maio de 1992.

Em abril de1993, comemorou 20 anos de carreira lançando o álbum "Sou eu", baseado no show, que ganhou o "VI Prêmio Sharp" – atual Prêmio da Música Brasileira – na categoria especial "Melhor show". A comemoração rendeu à artista o quinto especial para Rede Globo, "Simone - 20 anos", gravado no mesmo mês na Pedreira Paulo Leminsk, em Curitiba (PR), e transmitido em maio.

Após um ano e alguns meses afastada dos estúdios, em maio de 1995 lançou o álbum "Simone Bittencourt de Oliveira", cujo repertório trouxe as regravações de "Elegia", de Péricles Cavalcanti e Augusto de Campos – a partir de um poema de John Donne, poeta jacobita inglês do século XVII, cuja obra é marcada por seu estilo sensual e realista –; "Espere por mim, morena", de Gonzaguinha; "Procissão", de Gilberto Gil; "O que é amar", de Johnny Alf; "Quem te viu, quem te vê" e "Noite dos mascarados", de Chico Buarque, além de três canções inéditas: "Danadinho danado", de Martinho da Vila e Zé Catimba; "Quem é você", de Isolda e Eduardo Dusek; e "Entre o sim e o não", de João Donato e Abel Silva. O novo show foi batizado de "Sonho e realidade", o primeiro dirigido por José Possi Neto, e estreou em 13 de julho no Metropolitan, Rio de Janeiro. O roteiro contou com uma canção inédita em sua voz, "Como dois em dois", de Caetano Veloso.

Ainda em 1995, assinou contrato com a gravadora Polygram – atual Universal Music – e lançou em novembro o CD "25 de Dezembro", exclusivamente com canções natalinas, e obteve a maior vendagem da carreira, mais de um milhão e meio de cópias vendidas em apenas um mês e meio: "Ao lançar, no ano passado, o disco natalino 25 de Dezembro, a cantora Simone quebrou um tabu. Ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e na Europa, os cantores brasileiros não têm o costume de lançar, no mês de dezembro, discos com músicas de Natal (Revista Veja). Foi a partir do sucesso de Simone que vários outros artistas também gravaram versões de músicas natalinas, tal como Ivan Lins, Chitãozinho e Xororó, entre outros."

"Café com Leite", uma releitura da obra de Martinho da Vila, foi lançado em novembro de 1996: "Eu fiquei seduzida com a ideia de penetrar no universo genial de Martinho. Tudo na obra dele é alegre. Dedicar disco a um único compositor exige que a gente descubra uma outra maneira de ver a obra dele. Eu queria sair da forma tradicional de cantar Martinho, mas mantendo a marca dele".

Em setembro de 1997 estreou no Palace, em São Paulo, com direção de José Possi Neto, o espetáculo "Brasil, o show", que mesclou cinco canções do álbum "Café com leite" e sambas de compositores clássicos, entre eles Paulinho da Viola, Adoniran Barbosa, Ataulfo Alves, Dorival Caymmi, Ary Barroso e Mário Lago. A temporada foi gravada e originou o segundo álbum ao vivo, lançado em novembro.

Anos 2000
Em janeiro de 2000, com direção e iluminação de Ney Matogrosso, estreou no Canecão, Rio de Janeiro, "Fica comigo esta noite", show comemorativo dos 50 anos de idade, que o originou o álbum homônimo lançado em maio.

Convidada especial do tenor espanhol José Carreras, participou em julho de 2001 do "25º Festival Internacional de Música do Algarve", em concerto realizado no Pontal, em Farol, Portugal.

Em novembro do mesmo ano lançou "Seda Pura", álbum mais pop de sua carreira. No repertório, canções de Cazuza, Frejat, Samuel Rosa, Dulce Quental, entre outros. "Já cantei Blitz, Lulu Santos, Lobão, RPM. Então para mim, trabalhar com esse registro não é novidade. A coisa é que estou sempre metendo o nariz em tudo quanto é canto, fuçando sons e estilos. Sou muito inquieta. Então pode-se dizer que agora estou ficando com o pop. É uma paixão autêntica, não tem nada a ver com 'análises de mercado' ou viradas de carreira."

De volta à EMI, lançou em julho de 2004 o álbum "Baiana da gema", com repertório dedicado a obra de Ivan Lins e parceiros. Na apresentação do show homônimo no Peru, em 2005, a artista foi aplaudida de pé por mais de cinco minutos.

Nos dias 10 e 11 de agosto de 2005 gravou no Teatro João Caetano, Rio de Janeiro, com as participações de Ivan Lins, Milton Nascimento e Zélia Duncan, o CD e DVD "Simone ao vivo, lançado em novembro. O novo registro deu origem ao espetáculo "Simone", que foi apresentado em agosto de 2006 em Miami, ao lado de Ivan Lins, compositor presente na carreira da artista desde o primeiro disco. A apresentação obteve reconhecimento da crítica, que considerou o espetáculo um dos melhores nos últimos anos na Flórida.

Em outubro de 2007, Simone e Zélia Duncan gravaram no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, o CD e DVD "Amigo é casa". O projeto foi lançado em 2008 e marcou a estreia de Simone na gravadora Biscoito Fino.

Em 2009, com produção do jornalista e pesquisador Rodrigo Faour, foi lançado via EMI o box "O Canto da Cigarra nos anos 70", que trouxe os 11 primeiros álbuns da artista: "Tá aí toda a minha formação musical, foi quando eu aprendi a mexer com estúdio, mixagem, tudo. Acho também que foi uma grande década da música brasileira, muito importante para as pessoas da minha geração. Claro que hoje eu faria algumas coisas diferentes. Mas a vida não tem ensaio..."

"Na veia" foi lançado em agosto de 2009 pela Biscoito Fino. O álbum sem estilo musical definido, exibiu um repertório eclético, que mesclou o samba, o pop e o romântico para, segundo a cantora, "passar alegria e esperança". Simone assinou a composição de "Vale a pena tentar", parceria com Hermínio Bello de Carvalho, segunda canção composta pela cantora que já havia estreado com "Merecimento", ao lado de Abel Silva em 1982: "Minhas composições eu não mostro pra ninguém, nem pra mim (risos). No caso desta com Hermínio, de 76, fiz a melodia e um esboço da ideia da letra, que era uma resposta à 'Proposta', do Roberto. Depois a entreguei pro Hermínio resolver algumas passagens da letra e só agora me liberei pra gravar. Como estou me reaproximando do violão, pode ser que venham algumas coisas por aí. Eu sempre tive muito pudor em colocar qualquer música minha. Mas um dia eu peguei o violão e cantei para o Rodolfo (Stroeter, do grupo Pau Brasil, produtor do CD) e a Kati (diretora da Biscoito Fino) e eles disseram: 'Você tá maluca de não gravar isso!?' Em 76, depois de pronta, a música chegou a ser mandada para Roberto Carlos – disseram que ele gravou, mas não saiu".

"Na veia" deu origem no mesmo ano ao show "Em boa companhia", com direção de José Possi Neto. Em abril de 2010, o novo espetáculo foi registrado em CD duplo e DVD durante duas apresentações no Teatro Guararapes, em Recife (PE).

Em 2013, para comemorar 40 anos de carreira, lançou em outubro o álbum "É melhor ser", definido pela intérprete como "musical, com contornos femininos; tão cheio de curvas e todo amor".[26] O projeto trouxe uma homenagem da artista às compositoras que marcaram sua carreira, como Sueli Costa, Fátima Guedes, Joyce, Marina Lima, Rita Lee, Angela Ro Ro, Joanna e Dona Ivone Lara. Ao lado dessas, outras que chegaram em seu universo musical posteriormente, como Alzira Espíndola, Adriana Calcanhotto e Teresa Cristina. Sua veia de compositora foi apresentada em duas faixas: "A propósito", parceria com Fernanda Montenegro; e no bolero "Só se for", parceria com Zélia Duncan.

Ainda em outubro, estreou no Teatro Oi Casagrande, Rio de Janeiro, com direção da atriz Christiane Torloni, o show homônimo. O roteiro trouxe todas as faixas do álbum, antigos sucessos – "Vai lavar o siri" (1973), tema de domínio público adaptado por Simone; "Outra vez" (1979), de Isolda; "Jura secreta" (1977) e "Alma" (1982), ambas de Sueli Costa e Abel Silva; e "Canteiros" (incluída no roteiro do show "Amar" - 1982), de Fagner sobre poema "Marcha", de Cecília Meireles, com citação musical de "Na hora do almoço", de Belchior – e canções inéditas em sua voz – "Não chora, neném", de Dona Ivone Lara; "Tiê", de Dona Ivone Lara, Mestre Fuleiro e Tio Hélio; "Candeeiro", de Teresa Cristina; "O tom do amor", de Moska e Zélia Duncan; "Primeira estrela", de Luli, Lucina e Sônia Prazeres; e "A noite do meu bem", de Dolores Duran.

Com patrocínio da Bradesco Seguros, reestreou a turnê nacional "É melhor ser" em setembro de 2015, com ingressos a R$ 1 real: "O preço por vezes acaba afastando o público que tem muita vontade de nos prestigiar, mas nem sempre consegue. A oportunidade de apresentar o meu show completo, tal como ele foi concebido, cobrando um valor simbólico e rodar por todo o país é muito emocionante. Ficarei meses na estrada, próxima ao coração do povo brasileiro".

Em 31 de março de 2016, participou do concerto beneficente "Amália, que perfeito coração", realizado no MEO Arena, em Lisboa, Portugal, cantando os fados "Foi Deus", de Alberto Janes; e "Nem às paredes confesso", de Max de Souza, Ferrer Trindade e Artur Ribeiro. A quadragésima nona apresentação de Simone em Portugal teve a renda destinada à Associação "Novo Futuro".

Estilo Musical
Repertório
Na história da MPB a tradição romântica foi intensificada nos anos 1980 e os temas de amor romântico e paixão, foram amplamente explorados por diversos cantores e compositores. Simone, que desde o início da carreira interpretou predominantemente canções românticas, figura dentre elas e é por isso elencada na categoria de cantora romântica.O repertório abrange mais de 380 interpretações, um dos mais vastos e diversificados dentre as vozes femininas, compondo um verdadeiro mosaico de estilos. O amor romântico ou idealizado, a paixão ("Começar de novo", "Jura secreta", "Corpo", "Medo de amar nº 2", "Raios de luz", "Lenha"), o samba ("Rainha morena", "O amanhã", "Por um dia de graça", "Amor no coração", "Rei por um dia", "Disputa de poder", "Ex-amor") e a religiosidade ("Cantos de Maculelê", "Reis e rainhas do Maracatu", "Conto de areia", "Então é Natal", "Ave Maria", "Jesus Cristo") são os mais recorrentes na obra.

Ao longo da infância e juventude as principais referências deste repertório romântico foram Roberto Carlos, Milton Nascimento e Maysa Matarazzo - de quem é grande fã e que grande influência exerceu na carreira -, Dolores Duran, Ângela Maria, Nora Ney e Elizeth Cardoso - as maiores expoentes do gênero samba-canção ou fossa. O gênero, comparado ao bolero, pela exploração e exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo. O samba canção (surgido na década de 1930) antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao final da década de 1950, em 1957), com o qual Maysa já foi identificada. Mas este último, herdeiro do jazz norte-americano, representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, da dor-de-cotovelo e da melancolia. O legado de Maysa, ainda que aponte para dívidas com a bossa, é o de uma cantora mais dramática e a voz é mais arrastada do que as intérpretes da bossa e por isso aproxima-se antes do samba-canção e do bolero. O declarado gosto pessoal da cantora por boleros advém desta herança musical.Ao lançar o CD Fica Comigo Esta Noite, comentou: Bolero é bolero. Quando você tem um cara como o Luiz Conte que tem uma pegada de bolero especial, fica mais fácil. É o métier dele. Por exemplo, no show, o (Fernando) Caneca tocava guitarra, violão, viola, tudo junto. No disco, a gente tem mais tempo e pode variar mais de músicos e testar o que for melhor. No mais, eu sou a rainha do bolero. Adoro!.

Já como intérprete, Ivan Lins, Vitor Martins, Milton Nascimento, Fernando Brant, Ronaldo Bastos, Paulo César Pinheiro, Gonzaguinha, Chico Buarque, Francis Hime, Martinho da Vila, Fátima Guedes, João Bosco, Aldir Blanc, Isolda, Roberto Carlos, Hermínio Bello de Carvalho, Paulinho da Viola, Sueli Costa, Cacaso e Abel Silva são os compositores com maior número de interpretações na voz. O repertório atual inclui ainda Zélia Duncan, Adriana Calcanhotto, Lenine, Zeca Baleiro e Teresa Cristina.

Voz
Desde o primeiro LP gravado até os dias atuais o talento então descoberto é expressado pela espontaneidade, o dom natural, sem qualquer registro de passagem por escolas de música ou aulas de canto,tampouco utiliza a leitura de cifras como recurso de intelecção aos acordes. Marcada por um acentuado sotaque baiano, que o tempo nunca apagou, e um exclusivíssimo timbre metálico de mezzo-soprano, a voz revela-se também por uma leve rouquidão com viés romântico, entrementes exaltada por um travo de emoção contida, como nos dramas românticos de "Começar de novo", "Jura secreta" e "Gota d'água". Na nomenclatura do canto o registro vocálico é de tessitura vertical mediana, contrabalançado por uma ampla horizontalidade ou versatilidade; atualmente, na maturidade, pode ser definido com o de um contralto, mais grave, que o de mezzo-soprano; observa-se na obra o uso do recurso do falsete, como em alguns versos do refrão de "Jesus Cristo", no qual o timbre alcança um agudo para além do registro convencional. Trajetória profissional que se consolidou com um repertório eclético ensejado por um alto grau de versatilidade vocal, abrangendo interpretações solo em castelhano e ao lado de nomes como Pablo Milanés, Plácido Domingo, José Carreras e Julio Iglesias. Foi por três vezes nomeada para concorrer ao Grammy Latino (em 2006, na categoria Melhor álbum de música brasileira com o Cd Baiana da gema.

Palco
A presença no palco é caracterizada entre outras pelo traje branco, altura incomum e porte atlético e o gesto de abrir os braços no formato de uma cruz, contemplando gestualmente algumas canções. É característica também a maneira como Simone encerra os espetáculos, distribuindo flores, rosas brancas, para o público: As rosas são uma forma de agradecimento, é uma lembrança minha ao público. E a roupa branca já vem de muito tempo. O branco é a unificação de todas as cores e simboliza o meu mestre espiritual, que me acompanha sempre.

Parcerias
Dentre as parcerias estão nomes como Hermínio Bello de Carvalho, Roberto Ribeiro, João de Aquino, Milton Nascimento, Toquinho, Vinícius de Moraes, Belchior, Sueli Costa, Gilberto Gil, George Duke, Elis Regina, Angela Maria, Chico Buarque, MPB-4, Fátima Guedes, Gal Costa, Gonzaguinha, Paulinho da Viola, Francis Hime, Ivan Lins, José Luis Rodrigues, João Bosco, Neguinho da Beija-Flor, Roupa Nova, Tom Jobim, Oscar Castro Neves, Plácido Domingo, Cazuza, Roberto Carlos, Grupo Olodum da Bahia, Eugênia Melo e Castro, Pablo Milanés, Julio Iglesias, Rita Lee, Ney Matogrosso, Nana Caymmi, Emílio Santiago, Marília Gabriela, Martinho da Vila, Meninas Cantoras de Petrópolis, Timbalada, Daniela Romo, Dulce Pontes, Hebe Camargo, José Carreras, Zeca Pagodinho, Ara-Ketu, Erasmo Carlos, Dionne Warwick, Luís Represas, Zélia Duncan e outros.

Televisão e Afins
Filme
"O que será" (Abertura) - Dona Flor e seus dois maridos (1976)
"O que será" (À flor da pele) - Dona Flor e seus dois maridos (1976)
"O que será" (À flor da terra) - Dona Flor e seus dois maridos (1976)
Novelas[editar | editar código-fonte]
"Jura Secreta" (EMI Odeon) - O profeta (1977)
"Face a face" (EMI Odeon) - O pulo do gato (1977)
"Medo de amar nº 2" (EMI Odeon) - Sinal de alerta (1978)
"Então vale à pena (EMI Odeon) - Salário mínimo (1978)
"Jura secreta" (EMI Odeon) - Memórias de Amor (1979) - Tema de abertura
"Cigarra" (EMI Odeon) - Cara a cara (1979)
"Sob medida" (EMI Odeon) - Os gigantes (1979)
"Vento nordeste" (EMI Odeon) - Pé de vento (1980)
"Desesperar, jamais (EMI Odeon) - Água viva (1980)
"Saindo de mim" (Dois gumes) (EMI Odeon) - Chega mais (1980)
"Naquela noite com Yoko (CBS) - Brilhante (1981)
"Povo da raça Brasil" (EMI Odeon) - Terras do sem fim (1981)
"Mundo delirante" (CBS) - Elas por elas (1982)
"Ela disse-me assim" (Vá embora) (EMI Odeon) - Os Imigrantes - Terceira Geração (1982)
"Tô Que tô" (CBS) - Sol de verão (1982) - Tema de abertura
"Mulher da vida" (CBS) - Champagne (1983)
"Um desejo só não basta" (CBS) - Corpo a corpo (1984)
"A outra" (CBS) - Roque santeiro (1985)
"Íntimo" (CBS) - Uma esperança no ar (1985)
"Em flor" (CBS) - Roda de fogo (1986)
"Amor explícito" (CBS) - Corpo santo (1987)
"Seu corpo" (CBS) - Sassaricando (1987)
"O tempo não pára" (CBS) - O salvador da pátria (1989)
"Uma nova mulher" (CBS) - Tieta (1989)
"Apaixonada" (CBS) - Pantanal (1990)
"Carta marcada" (CBS) - Araponga (1990)
"Será" (Sony) - Perigosas peruas (1992)
"Raios de luz" (Sony) - De corpo e alma (1992) - Tema de abertura
"Desafio" (Sony) - Mulheres de areia (1993)
"Quem é você" (Sony) - A próxima vítima (1995)
"Pensamentos" (Polygram) - Explode coração (1995)
"Anjo de mim" (Polygram) - Anjo de mim (1996) - Tema de abertura
"Beija, me Beija, me Beija" (Polygram) - O amor está no ar (1997)
"Loca" (Polygram) - Torre de babel (1998)
"Abrázame" (Polygram) - Pérola negra (1998)
"Valsa do desejo" (Som Livre) - Força de um desejo (1999)
"Sentimental demais" (Universal Music) - Laços de família (2000)
"Desenho de giz" (Universal Music) - Um anjo caiu do céu (2001)
"Muito estranho" (Cuida bem de mim) (Universal Music) - Desejos de mulher (2002)
"Ex-amor" - com Martinho da Vila (Polygram) - Celebridade (2003)
"É festa" (EMI) - Senhora do destino (2004)
"Veneziana" (EMI) - A lua me disse (2005)
"Carinhoso" (Sony) - Os ricos também choram (2005)
"Então me diz" (EMI) - Belíssima (2005)
"Enrosco" (EMI) - Paixões proibidas (2006)
"Gota d' água" (Odeon) - Vidas opostas (2007)
"Existe um céu" (Som Livre) - Paraíso tropical (2007)
"Medo de amar nº 2" (Biscoito Fino) - Três irmãs (2008)
"Desencontro" - Luis Represas e Simone (Farol Music) - Podia acabar o mundo (2008)
"Migalhas" (Biscoito Fino) - Viver a vida (2009)
"Love" (Biscoito Fino) - Insensato coração (2011)
"Descaminhos" (Biscoito Fino) - Em família (2014)
Minissérie[editar | editar código-fonte]
"O que será" (À flor da pele) (EMI) - Queridos amigos (2008)
Séries[editar | editar código-fonte]
"Começar de novo" (EMI) - Malu mulher (1979)
"Matriz ou filial" (EMI) - Delegacia de mulheres (1990)
Balé[editar | editar código-fonte]
"Meu namorado" (Som Livre) - O grande circo místico (1983)
Ópera[editar | editar código-fonte]
"Apaixonou" (Till I Loved You) - Plácido Domingo - (CBS) - Goya (1989)
Videoclipes[editar | editar código-fonte]
"Rosa de Hiroshima" (1975)
"Morcegos" (1975)
"Gota d' água" (1976)
"Sistema nervoso" (1976)
"O que será" (À flor da terra) (1976)
"Face a face" (1977)
"Jura secreta" (1977)
"Cigarra" (1978)
"Diga lá, coração" (1979)
"Medo de amar nº 2" (1979)
"Começar de novo" (1979)
"Atrevida" (1980)
"Mulher, e daí" (Apenas mulher) (1980)
"Novo tempo" (1980)
"Pequenino cão" (1981)
"Pão e poesia" (1981)
"Corpo" (1982)
"Alma" (1982)
"Comunhão" - Milton Nascimento, Tadeu Franco e Simone (1982)
"O amanhã" (1983)
"O sinal" - Francis Hime e Simone (1984)
"Um desejo só não basta" (1984)
"Por um dia de graça" - com Neguinho da Beija-Flor (1984)
"Nenhum mistério" (1984)
"Bandeira do divino" - Ivan Lins e Simone (1984)
"Chega de mágoa" - com diversos artistas (1985)
"Cantaré, cantarás" - com diversos artistas (1985)
"Água na boca" (1985)
"Amor no coração" - com Carlinhos de Pilares (1985)
"Princesa" (1985)
"Olhar 43" (1986)
"Iolanda" (1986)
"Em flor" (1986)
"Amor explícito" (1986)
"Rei por um dia" (1986)
"Esquinas" (1987)
"Me chama" (1987)
"Seu corpo" (1987)
"Você é linda" - com Milton Nascimento (1987)
"Cais" - com Milton Nascimento (1988)
"Separação" (1988)
"Uma nova mulher" (1989)
"Tudo por amor" (1989)
"Louvor a Chico Mendes" (1989)
"A luz do mundo" - com vários artistas (1991)
"Procuro olvidarte" (1991)
"Será" (1991)
"Brigas" - com Julio Iglesias (1991)
"Quiero amanecer con alguien" (1993)
"Se fué" - com Raul Torres (1993)
"Então é Natal" (1995)
"Anjo de mim" - Sérgio Mendes e Simone (1996)
"Canta, canta minha gente" (1996)
"Beija, me beija, me beija" (1996)
"Llegó Navidad" (1996)
"Aquele abraço" - com vários artistas (1996)
"Loca" (1998)
"Mi amor" (1988)
"Lenha" (2000)
"Pai Nosso" - com vários artistas (2007)
Musicais Solos[editar | editar código-fonte]
Série "Grandes nomes: Simone Bittencourt de Oliveira" (1980) - Gravado no Teatro Fênix (Rio de Janeiro - RJ) - TV Globo
"Corpo e alma" (1982) - Gravado na Quinta da Boa Vista (Rio de Janeiro - RJ), São Conrado (Rio de Janeiro - RJ) e Teatro Fênix (Rio de Janeiro - RJ) - TV Globo
"Delírios, delícias" (1983) - Gravado no Ginásio do Ibirapuera (São Paulo - SP) - TV Globo
"Simone" (1984) - Gravado no Estádio Obras e Sanitarias (Buenos Aires - AR) - TV ATC Canal 7, atual TV Pública
"Simone" (1985) - Gravado no Japão - TV NHK
"Simone no Coliseu" (1986) - Gravado em Portugal - TV RTP
"Simone especial" (1989) - Gravado na casa de espetáculos Palace (São Paulo - SP) e Teatro Fênix (Rio de Janeiro - RJ) - TV Globo
Som Brasil "Simone - 20 anos de carreira" (1993) - Gravado na Pedreira Paulo Leminski (Curitiba - PR), Estúdio da Produtora Tycoon (Rio de Janeiro - RJ) e Havana (Cuba) - TV Globo
"Simone" (2000) - Gravado na Concha Acústica (Salvador - BA) durante a participação da artista no projeto "Sua nota é um show" - TV Educativa

Programa "Bem Brasil" (2002) - Gravado no SESC Interlagos (São Paulo - SP) - TV Cultura
Especiais de fim de ano: "Baiana da gema no estúdio" (2004) - Gravado no AR Studios (Rio de Janeiro - RJ) - TV Bandeirantes
Especiais de fim de ano: "Simone ao vivo" (2005) - Gravado no Teatro João Caetano (Rio de Janeiro - RJ) - TV Bandeirantes
"Em boa companhia" (2010) - Gravado no Teatro Guararapes (Olinda - PE) - TV Globo Nordeste
Musicais Coletivos[editar | editar código-fonte]
"Show Primeiro de Maio" (1979) - Gravado no Riocentro (Rio de Janeiro - RJ) - TV Tupi
"Mulher 80" (1979) - TV Globo
"Show Primeiro de Maio" (1981) - Gravado no Riocentro (Rio de Janeiro - RJ) - TV Bandeirantes
Série "Grandes nomes: Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior" (1981) - Gravado no Teatro Fênix (Rio de Janeiro - RJ) - TV Globo
"Canta Brasil" (1982) - Gravado no Estádio do Morumbi (São Paulo - SP) - TV Globo
"Canta Brasil - Segunda Edição" (1982) - Gravado no Estádio Beira-Rio (Porto Alegre - RS) - TV Globo
"Canta Brasil - Terceiro Edição" (1983) - Gravado  no Pavilhão de Exposições do Anhembi (São Paulo - SP) - TV Globo
"Casa de brinquedos" (1983) - Vídeo de Simone gravado no Jardim Botânico (Rio de Janeiro - RJ) - TV Globo
"Ivan Lins - Juntos" (1984) - Vídeo de Simone gravado em Parati (Rio de Janeiro - RJ) - TV Globo
"Cazuza - Uma prova de amor" (1989) - Gravado no Teatro Fênix (Rio de Janeiro - RJ) - TV Globo
"Roberto Carlos especial" (1989) - TV Globo
"Free Jazz In Concert" (1992) - Gravado no Montreux Jazz Festival em 1991 (Montreux - CH) - TV Manchete
"Free Jazz In Concert" (1992) - Gravado no Montreux Jazz Festival em 1992 (Montreux - CH) - TV Bandeirantes
"‘Rio Show Festival" (1992) - Gravado no Riocentro (Rio de Janeiro - RJ) - TV Manchete
"Show pela vida" (1993) - Gravado no Sambódromo (Rio de Janeiro - RJ) - TV Bandeirantes
"Natal sem fome" (1993) - Gravado no no Palácio das Artes (Belo Horizonte - MG) - TV Bandeirantes
"Coração brasileiro" (1998) - Gravado no Estádio Parc dês Princes (Paris - FR) - TV Globo
"Projeto Atlântico: Simone e Dulce Pontes" (1999) - Gravado em Lisboa (Portugal - PT) - TV RTP
"100 anos de música" (1999) - Gravado no Teatro Fênix (Rio de Janeiro - RJ) - TV Globo
"Festa brasileira" (2000) - Gravado na Esplanada dos Ministérios (Brasília - DF) - TV Globo
Espetáculos
Individuais
"Face a face" (Antônio Bivar, 1977)
"Face à faca" (Hermínio Bello de Carvalho, 1977)
"Cigarra" (Fernando Pinto, 1978)
"Pedaços" (Flávio Rangel, 1979)
"Simone" (Flávio Rangel, 1980)
"Amar" (Flávio Rangel, 1982)
"Corpo e alma" (Flávio Rangel, 1982)
"Delírios, delícias" (Flávio Rangel, 1983)
"Desejos" (Jorge Fernando, 1984)
"Simone" / "Amor e paixão" (Flávio Rangel, 1986)
"Sedução" (Simone, 1989)
"Sou eu" (Ney Matogrosso, 1992)
"Sonho e realidade" (José Possi Neto, 1995)
"Brasil, o show" (José Possi Neto, 1997)
"Fica comigo esta noite" (Ney Matogrosso, 2000)
"Seda pura" (Nelson Motta, 2001)
"Simone" (Simone, 2003)
"Baiana da gema" (Sandra Pêra, 2004)
"Simone" (Simone, 2006)
"Em boa companhia" (José Possi Neto, 2009)
"É melhor ser" (Christiane Torloni, 2013)
Coletivos
"Expo-Som'73" - com Márcia, Leny Andrade, Ari Vilela, Roberto Ribeiro, entre outros (1973)
"Panorama Brasileiro" - com Roberto Ribeiro, João de Aquino, Tamba Trio e Grupo Folclórico Odoiá (1973)
"Festa Brasil" - Com João de Aquino e o Grupo Folclórico Viva Bahia (1974)
"Circuito Universitário" - com Toquinho e Vinícius de Moraes (1976)
Projeto "Seis e Meia" - com Belchior (1977)
Projeto "Pixinguinha" - com Sueli Costa (1978)
"Amigo é casa" - com Zélia Duncan (2008)
Discografia
Álbuns de Estúdio em Português
"Simone" - Odeon (1973)
"Quatro paredes" - Odeon (1974)
"Gotas d' água" - Odeon (1975)
"Face a face" - EMI Odeon (1977)
"Cigarra" - EMI Odeon (1978)
"Pedaços" - EMI Odeon (1979)
"Simone" - EMI Odeon (1980)
"Amar" - CBS (1981)
"Corpo e alma" - CBS (1982)
"Delírios, delícias" - CBS (1983)
"Desejos" - CBS (1984)
"Cristal" - CBS (1985)
"Amor e paixão" - CBS (1986)
"Vício" - CBS (1987)
"Sedução" - CBS (1988)
"Simone" - CBS (1989)
"Raio de luz" - Sony (1991)
"Sou eu" - Sony (1993)
"Simone Bittencourt de Oliveira" - Sony (1995)
"25 de Dezembro" - Polygram (1995)
"Café com leite" - Polygram (1996)
"Fica Comigo Esta Noite" - Universal Music (2000)
"Seda pura" - Universal Music (2001)
"Baiana da gema" - EMI (2004)
"Na veia" - Biscoito Fino (2009)
"É melhor ser" - Biscoito Fino (2013)
Álbuns de Estúdio em Espanhol
"Simone" - Sony (1991)
"La distância" - Sony (1993)
"Dos enamoradas" - Sony (1996)
"25 de Deciembre" - Polygram (1996)
"Loca" - Polygram (1998)
Álbuns Ao Vivo[editar | editar código-fonte]
"Ao vivo no Canecão" - EMI Odeon (1980)
"Brasil, o show" - Polygram (1997)
"Feminino" - Universal Music (2002)
"Simone ao vivo" - EMI (2005)
"Em boa companhia" - Biscoito Fino (2010)
Álbuns Coletivos
"À Bruxelles - Brasil Export/73" (com Roberto Ribeiro e João de Aquino) - Odeon (1973)
"Expo-Som' 73" - ao vivo (com Leny Andrade, Márcia e Ari Vilela) - Odeon (1973)
Festa Brasil (com João de Aquino) - Odeon (1974)
"Amigo é casa" - ao vivo (com Zélia Duncan) - Biscoito Fino (2008)
DVDs
"Baiana da gema no estúdio" - EMI (2004)
"Simone ao vivo" - EMI (2005)
"Amigo é casa" (com Zélia Duncan) - Biscoito Fino (2008)
"Em boa companhia" - Biscoito Fino (2010)
Referência Bibliográfica[editar | editar código-fonte]
Travessia: A vida de Milton Nascimento. Maria Dolores. 2006. Ed. Rcb.
1985, O ano em que o Brasil recomeçou. Edmundo Barreiros e Pedro Só. 2006. Ediouro.
História sexual da MPB. Rodrigo Faour. 2006. Editora Rcb.
Nada será como antes, a MPB nos anos 1970. Ana Maria Baiana. 2006. Ed. Senac.
Timoneiro - Perfil Biográfico de Hermínio Bello de Carvalho. Alexandre Pavan. 2006. Ed. Casa da Palavra.
Toquinho: 40 anos de música. João Carlos Pecci. 2005. RCS Editora.
Viver de Teatro - Uma biografia de Flávio Rangel. José Rubens Siqueira. Ed. Nova Alexandria.
Meus Discos e Nada Mais - Memórias de um DJ na Música Brasileira. Zé Pedro. 2007. Editora Jaboticaba.
Ouvindo Estrelas - A Luta, a Ousadia e a Glória de um dos Maiores Produtores Musicais do Brasil. Marco Mazzola. 2007. Editora Planeta.
Todos Entoam - Ensaios, Conversas e Canções. Luiz Tatit. 2008. Editora Publifolha.
Vou te contar, Histórias de Música Popular Brasileira. Walter Silva. 2002. Ed. Conex.
Mulheres à cesta. História do Basquete Feminino no Brasil (1892-1971). Cláudia Guedes. São Paulo: Miss Luly, 2009.
Bibliografia não crítica. Apenas citações.

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